Medo não tem data!


Nosso 2º Balbúrdia testou os medos...

CPFL: No módulo “Uma agenda para o medo”, cujo curador foi Luiz Felipe Pondé, o historiador Leandro Karnal trata da religião como temor e tremor.



“Praticamente todas as religiões exploram  profundamente a noção de medo”
“Nas metáforas de origem agrária que com frequência nós utilizamos na área religiosa e que eu reclamo porque para os jovens não significa mais nada, dizer por exemplo “eu sou a videira vós sois os ramos, o senhor é meu pastor e nada me faltará,” para os jovens talvez nós devêssemos usar a metáfora senhor é meu provedor de banda larga e ele nunca cairá, isso faria muito mais sentido hoje do que as metáforas agrário-pastoris”.
“O Deus do outro causa tanto medo como o meu Deus”.
O medo é uma parte da religião em si
“É muito difícil que os líderes religiosos não apelem ao medo, interpretação possível, sociológico, histórica: o medo enche mais as igrejas do que o amor,”.
“O medo é muito importante porque ele constitui um elemento discursivo que reforça a instituição religiosa”.
“o medo da ação do demônio é muito mais eficiente que a doçura da presença de Deus”










              Possui graduação em Historia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1985) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1994). 

     Atualmente é RDIDP da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de História. Atuando principalmente nos seguintes temas: Catequese, Representação, Conqusita Espiritual, Co.