Uma das probabilidades do cardápio (a que foi escolhida)
"O tempo rói o ferro, quanto mais o amor."
Para saber mais: Livro Não nascemos prontos
“Os dentes do tempo” (Não nascemos prontos! Provocações Filosóficas)
“O tempo devora certezas, materialidades, expressões, relações e, anuncia rupturas, esquecimentos.”
“Exemplos? Para esses meninos e meninas que estão agora começando a adolescência, alguns chavões que nós, mais idosos, usamos no dia a dia (originados das nossas modernidades tecnológicas do século 20), não fazem o menor sentido! Em um diálogo (diálogo?) ele fala alguma coisa que não ficou clara e você diz: Não caiu a ficha... Ele fica olhando; de qual ficha está falando? Ora, ele já cresceu usando cartão telefônico, e, se tiver menos de 15 anos de idade, nunca viu uma ficha. Como é que vai saber o que você quer dizer?”
“Nós vimos e nem sempre nos acostumamos ou sabemos lidar com eles; o pior é que, com freqüência, nos distraímos da passagem do tempo”
(CORTELLA, 2010, p. 91-2)
Quem é Cortella?
Mario Sergio Cortella,
filósofo, com mestrado e doutorado em Educação pela PUC-SP, na qual é docente
desde 1977; nela é professor-titular do Departamento de Fundamentos da Educação
e do Programa de Pós-Graduação em Educação e por 32 anos atuou também no
Departamento de Teologia e Ciências da Religião. É autor de vários livros,
dentre eles: “O que é a pergunta?” (Filosofia), com Silmara Cadasei (Cortez), “Não
espere pelo epitáfio: provocações filosóficas” (Vozes), “A escola e o
conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos” (Cortez).